domingo, 9 de março de 2014

Arte Informal

Infopédia
Arte Informal / Informalismo
A Arte Informal é uma tendência da arte abstrata que se desenvolveu nos anos 50 na Europa, paralelamente ao Expressionismo Abstrato que marcou a cultura artística de Nova Iorque. O termoinformal (sem forma) pretende exprimir a tendência para o abandono de qualquer forma previamente conhecida, eliminando-se gradualmente os objetos da pintura. Os artistas informais acreditavamque era possível a comunicação estética através de imagens e de linguagens totalmente novas e inventadas sem referência a memórias ou vivências comuns.Distingue-se do ExpressionismoAbstrato pela recusa da referência ao gestualismo que guarda a memória do artista no momento em que a criou. A pintura informal é auto-significante e desvaloriza o processo de criação. No geral,as pinturas caracterizam-se pelas pinceladas livre e pelas camadas espessas de tinta, explorando as possibilidades expressivas da cor e da luz ou dos materiais não convencionais, isolados do seucontexto e revelados na sua essência.
Os trabalhos dos artistas que integram esta corrente, bastante variados nos meios e expressões, podem ser incluídos em duas tendências fundamentais: o abstracionismo informal, influenciado peloautomatismo surrealista e pela improvisação e o tachismo, (do francês tâche, mancha) que procura acentuar relações cromáticas ou matéricas em grandes manchas.
Apesar da sua vocação abstracionista, algumas expressões e alguns artistas informais aproximam-se às vezes de uma figuratividade subtil.
O Informalismo, desenvolvido a partir de Paris, através das obras de George Mathieu, Jean Dubuffet, Pierre Soulages e Nicolas de Stael, atingiu outros países europeus. Em Espanha teve comoexpoente o artista Antoni Tápies e em Itália o pintor Alberto Burri.
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O informalismo é um movimento pictórico que abrange todas as tendências abstratas e gestuais desenvolvidas na França e o restante da Europa depois da Segunda Guerra Mundial, em paralelo com o expressionismo abstrato norte-americano. Dentro de ele distinguem-se diferentes correntes, como a abstração lírica, a pintura matérica, a nova escola de Paris, o tachismo, o espacialismo ou a art brut. O crítico da arte francês Michel Tapié cunhou o termo art autre (arte outra) no livro homônimo, de 1952, sobre a arte abstrata não geométrica.

Nos Estados Unidos, ao acabar a Segunda Guerra Mundial, as condições econômicas, políticas e artísticas suscitaram um nova modo de pintar, impondo-se o expressionismo abstrato entre a nova geração de artistas que viviam em Nova York, originando duas tendências, a Action Painting encarnada nomeadamente por Pollock e De Kooning e a Pintura dos campos de cor, com autores como Barnett Newman e Mark Rothko.
Na mesma época, em Paris, apareceram uma série de artistas que não representavam a realidade explicitamente. O pós-guerra criou um ambiente de dúvida, absurdo, falta total de grandes projetos, pelo qual os artistas não tinham causas pelas quais lutar, de maneira a que se comprometeram com a própria verdade. Foi o auge da experimentação. Desenvolveram uma estética abstrata ou "informal" para traduzir os seus sentimentos e impressões, a sua expressividade.
Numerosas denominações interferem-se entre elas, ao abranger correntes, movimentos, grupos e subgrupos dentro do qual é, em geral, as tendências informalistas e matéricas:
a expressão "abstraction lyrique" (Abstração lírica, foi utilizada pela primeira vez por Jean-José Marchand e Georges Mathieu na exposição "L'imaginaire" (O imaginário), organizada em 1947; o termo"Abstração lírica" acostuma ser usado9889 sobretudo em relação a as obras de Wols.
O termo"tachisme" (Tachismo) foi usado pelo crítico Charles Estienne em 1954, e é o que acostuma ser usado para estas tendências informalistas na França.
O termo"informalismo" foi utilizado pela primeira vez por Antoni Tàpies ao falar de "Signifiants de l'informel" (1950) na nova pintura.1 De "art informel" falou ao ano seguinte (1951) o crítico de arte Michel Tapié numa exposição sobre o tema "Tendances extrêmes de la peinture non figurative" (Tendências extremas da pintura não figurativa). Esta expressão caracteriza, portanto, as práticas pictóricas abstratas do pós-guerra na Europa, relacionadas ao expressionismo abstrato norte-americano.
André Malraux apoiou com interesse a arte informal, o mesmo que Antonin Artaud. Em Argentina conforma-se o Movimento informalista. Fundado por Kenneth Kemble, Luis Alberto Wells e Alberto Greco, incorporam-se depois Pucciarelli, Maça, Olga López, Towas e o fotógrafo Jorge Roiger. Realizam em 1959 duas exposições.
Práticas pictóricas
Dentro desta tendência, cada artista, Laurent Jiménez-Balaguer, deixa toda a liberdade ao imprevisto das matérias (gosto pela mancha e pelo acaso) e à aleatoriedade do gesto, recusando o desenho e a esta arte, e o controle, bem como a concepção tradicional da pintura e do seu desenvolvimento, que vai da ideia à obra terminada, passando pelos rascunhos e os projetos; é uma obra aberta que o espectador pode ler livremente. A aventura pictórica é completamente nova: em vez de ir de um significado para construir signos, o artista começa pela fabricação de signos e dá a seguir o senso. A contribuição da música produziu a arte informal musical.
Características plásticas desta pintura são: a espontaneidade do gesto, o automatismo, o emprego expressivo da matéria, inexistência de ideias preconcebidas, a experiência do feito faz nascer a ideia, a obra é o lugar e o momento privilegiado em que o artista se descobre; é o final da reprodução do objeto para a representação do tema que se torna na finalidade da pintura, com um aspecto às vezes caligráfico, podendo falar-se de uma "Abstração caligráfica" em relação a a obra de Georges Mathieu, Laurent Jiménez-Balaguer Hans Hartung ou Pierre Soulages.
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